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Dezessete dias de julho. Três anos. Parece uma vida, parece outra vida, parece uma eternidade, parece que nada existe, depois disso. Ainda dói a saudade de um tempo que se foi, ainda é complicado lembrar e saber que estamos totalmente sozinhos. Vira e mexe me pego chorando lembrando um tempo que não volta mais. Lembrando. Sempre lembrando.
Trabalho todas as horas possível evita parar, mas sempre que paro vem à tona. Nos momentos bons, e nos momentos ruins com quem aprendi a conversar. Demorou tempo para me respeitar, para aceitar minha opinião, e para eu amadurecer. E no momento que seria mais fácil de convivermos... Se foi. Músicas lembram, situações diversas lembram. Radiohead e McCartney lembra. “I am not leaving¸I’m just killing time...” difícil não pensar assim.
Mas um dia depois do outro como me ensinou, sempre um depois do outro...
Saudades man...