Criar

Bom, loucurada é mato.
Entre nascimentos, comemorações, ansiedades, falecimenos e esquecimentos, vamos vivendo dia após dia.
Muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, umas boas, umas sem referência...na verdade tudo normal, pois esse é o dia a dia.
Às vezes parece só reclamação, mas não muda nada. E na verdade são só constatações de uma vida de exageros, tantos positivos como negativos, que hoje já não me cabem mais julgar.
Mas sinto uma temporada boa, em casa, com paz no coração e na alma.
É hora de criar...

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Foi. Ganhei uma bermuda florida, a camisa não veio.
Ganhei uma camiseta da minha irmã e ganhei um relógio de pulso que quebrou meu coração.
O relógio era do pai, e ele nem usou. Ganhou dos amigos quando se aposentou.
Me senti sozinho, como sempre que lembro quando ele não está aqui.
Mas domingo estava feliz, sobre a lasagna e a torta de bolachas.
Sobre as filhas ao meu redor.
Sobre o último filme de Woody Allen.
Sobre o nascimento e o renascimento.
Talvez por isso tenha conseguido escrever hoje, pois os presentes melhores, são os prquenos.
Amor aos meus filhos.

Que venham o resto dos anos!!!