19 de Julho
Bem, fazem, ou melhor, completou um ano dia 17 de julho, que meu pai se foi. Só sei exorcizar minhas coisas botando pra fora. Foi a missa ontem e já não haviam tantos adoradores ou admiradores. Amanhã é dia do amigo. Acho que tenho poucos ou tive poucos. Meu pai, finalmente foi um deles. Pensei em beber um Tannat, como bebíamos quando eu descia da serra e tomávamos em momentos únicos na cozinha da casa dele. Mas acho que ando bebendo demais e isso não alteraria a vida em nada.
Ontem Valdomiro, o padre, falou no sermão sobre rebanho que cada um carrega, e sua responsabilidade e tal...Escolhemos carregar um rebanho? Complicado.
Minha visão sobre Deus continua questionável, mas cada vez sinto que o problema real do planeta somos nós e como conduzimos as coisas.
Roberto fez 50 anos de carreira, e lembrei o quanto o pai gostava do cara e não foi em nenhum show do de verdade (do cover nós fizemos um).
Dias longos e June pode chegar a qualquer hora, não parece a tormenta que estou sempre tentando me preparar.
Só posso dizer que me sinto sólido, triste e com o coração endurecendo.
Estou chegando na tranqüilidade do sangue frio (ou tranquilidade pela regra nova)?
Dia 14 de julho foi a queda da bastilha (ele adorava o tipo de folgada, pra mostrar que conhecia uma pá de coisas), ele pra variar que lembrava.
Bem, a vida é o que é...
Labels: cansaço, dias difíceis, Morte, pai
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